Impermeabilização

A falta de impermeabilização ou a impermeabilização inadequada são grandes “dores de cabeça”, que se manifestam na forma de vazamentos, infiltrações e formação de mofo. Tudo isto acarretando, com o passar do tempo (que pode ser bem curto dependendo do nível da infiltração, da forma de como se dá o contato com a água entre outros aspectos), comprometimento causado à estrutura (concreto e a ferragem), sem esquecer de um aspecto, este o mais próximo dos moradores, que são os perigos que a umidade em excesso causa à nossa saúde. (fonte: IBI)

Confira etapas desse processo.

1ª Etapa - Demolição

Para a realização de uma impermeabilização tecnicamente correta, é necessário efetuar a demolição, remoção e bota-fora do revestimento existente, argamassa de proteção mecânica e impermeabilização, incluindo o corte dos rodapés com altura de aproximadamente 50 cm, de forma a deixar a estrutura livre para receber a preparação e/ou regularização das superfícies.

Observação: todo entulho gerado na demolição será devidamente retirado, ensacado e o bota-fora será realizado por caçambas.

2ª Etapa - Preparação e/ou Regularização das Superfícies

A impermeabilização deve ser aplicada em uma superfície composta de cimento e areia com acabamento desempenado. O substrato deverá ficar limpo e isento de areia, pó e outros resíduos que possam prejudicar a aplicação do produto. O caimento deve ser sempre direcionado aos ralos.

É obrigatório prever uma inclinação de no mínimo 1% na área a ser impermeabilizada.

Os ralos deverão estar perfeitamente chumbados na estrutura e com rebaixos que permitam a boa aplicação do produto.

Todos os cantos vivos e arestas deverão ser arredondados com raio aproximado de 5 cm a 8 cm.

3ª Etapa - Aplicação da Manta Asfáltica

Com a área devidamente preparada para a aplicação do novo sistema impermeabilizante, é feita a aplicação do primer que é uma pintura de ligação entre a manta e o local que ela será aplicada.

Com o primer seco, se inicia a aplicação da manta asfáltica, que pode ser aderida tanto com asfalto quente quanto a maçarico.

Após aderir a manta asfáltica, é necessário pressionar a manta afim de que esteja completamente fixada na estrutura, além disso, para realizar o biselamento da manta, ou seja, dar um acabamento na sobreposição existente às camadas sobrepostas.

É de extrema importância que haja sobreposição entre as mantas em 10 cm.

4ª Etapa - Teste de Estanqueidade

De acordo com a NBR 9574 – Execução de Impermeabilização, esse teste é obrigatório e deve ser executado após o término da aplicação dos impermeabilizantes.

Para garantir o êxito da impermeabilização e verificar se a área se encontra 100% estanque.

O teste de estanqueidade é realizado com lâmina d’água de aproximadamente 5 cm por 72 horas, após esse período é averiguado se houveram vazamentos.

5ª Etapa - Camada Separadora

Para impedir a aderência da proteção mecânica na camada impermeável, evitando a transferência de carregamentos, tensões, dilatações e retrações térmicas desnecessárias e maléficas para a camada impermeável, e proporcionar uma maior vida útil a mesma é feito a Instalação de Camada Separadora com Filme de Polietileno, nas superfícies horizontais. Dessa forma, por estar desconectada da camada de proteção mecânica a camada impermeável acompanhará somente as movimentações da estrutura na qual foi aderida.

6ª Etapa - Proteção Mecânica Primária

Uma argamassa com traço 1:3 ou 1:4 cimento/areia é aplicada sobre a manta já aderida. Deve perfazer de 2,5 a 3 cm de espessura quando definitiva ou 1,5 cm em situações transitórias antes de receber outra camada ou piso que a complete.

Como o nome já diz, prioritariamente deve proteger a manta recém-aplicada de danos mecânicos. A camada impermeabilizante (a manta) será eficaz se for mantida íntegra. Caso ela seja perfurada, rasgada, danificada, raspada, a eficácia do sistema é perdida.

Em segundo plano, é importante também para proteger dos raios ultra-violeta do sol. Caso eles incidam sobre a manta, eles promovem a contínua polimerização da manta e de seus aditivos poliméricos. Quanto mais submetida ao sol, mais dura e menos elástica ela fica, e, portanto menos resistente às tensões e dilatações.

O sistema impermeabilizante que nós utilizamos para reservatórios, é diferente do sistema que utilizamos em lajes, isso porque as características do ambiente são diferenciadas, por mais que a manta asfáltica não necessariamente afete a potabilidade da agua a sua execução dentro de um ambiente confinado pode trazer riscos aos profissionais e pensando na saúde e segurança, utilizamos um material que atende a todas as necessidades do local e tem uma aplicação mais segura para todos. Material este, especificado por norma técnica e recomendado por empresas especificadoras.

A impermeabilização para reservatórios são um pouco diferentes de acordo com a localização que ele se encontra (enterrado ou suspenso) confira:

Reservatórios Enterrados

Para os reservatórios enterrados sob a ação de lençol freático, a impermeabilização deve ser aplicada internamente de forma que suporte a pressão negativa.

Para começar, é necessária a remoção da impermeabilização cimentícia existente, através de raspagem manual.  Após, deve ser feita a limpeza fina e preparação das superfícies.

Feito isso, damos início a primordial etapa: a impermeabilização. São aplicadas algumas demãos de argamassa polimérica devidamente estruturada, protegendo assim, paredes e piso do reservatório.

A ação da agua pode afetar a estrutura também em sua forma gasosa, e pensando nisso, também executamos uma barreira contra o vapor no teto do reservatório, deixando assim, ele por completo protegido para você!

Por fim, realizamos o teste de estanqueidade durante 72 horas. Sendo aprovado, o reservatório está pronto para voltar à função!

Reservatórios Enterrados

Reservatórios Elevados

Para a impermeabilização de reservatórios elevados ou apoiados acima do solo é importante que a solução seja capaz de suportar as movimentações da estrutura. Confira:

A primeira etapa é a remoção do antigo sistema impermeabilizante para assim, conseguir realizar a limpeza fina e a preparação das superfícies.

Feito isso, iniciamos a impermeabilização, utilizamos neste caso, argamassa polimérica e argamassa polimérica flexível a fim de suportar a movimentação da estrutura.

A ação da agua pode afetar a estrutura também em sua forma gasosa, e pensando nisso, também executamos uma barreira contra o vapor no teto do reservatório, deixando assim, ele por completo protegido para você!

Por fim, realizamos o teste de estanqueidade durante 72 horas. Sendo aprovado, o reservatório está pronto para voltar à função!

Reservatórios Elevados
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